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Gerente em extinção: um cargo que está desaparecendo – você está preparado?

Gerente em extinção: o modelo tradicional acabou
Não é exagero nem força de expressão: o cargo de gerente em extinção é uma realidade que já começou. Pode parecer assustador — e realmente é para quem ainda vive o modelo de Henry Fayol como verdade absoluta.

Há quase 100 anos, Fayol definiu as cinco funções clássicas da administração (planejar, organizar, dirigir, coordenar e controlar) e colocou todas nas costas do gerente. Durante décadas, ele foi o centralizador de informações, o dono das respostas e o grande direcionador. Esse tempo acabou.

Por que o gerente em extinção está desaparecendo agora?
O desmonte do gerente tradicional começou há décadas, mas acelerou com a velocidade das mudanças atuais. O modelo antigo só funcionava em ambientes previsíveis, com alvos fixos. Hoje exigimos fluidez total na gestão.

Mesmo no Brasil — onde a adoção de IA ainda é lenta e parte da mão de obra tem baixa qualificação —, os colaboradores já são chamados a ter multihabilidades e criar soluções na hora. Nesse cenário, o supervisor clássico que fica “em cima” dizendo exatamente o que fazer simplesmente perdeu o sentido.

5 sinais claros de que o cargo de gerente em extinção está próximo
1 - Microgerenciamento ainda é prática comum – CEOs e diretores que gastam horas aprovando contratação de estagiário ou controlando detalhes banais.
2 - Controle como vício – para muitos líderes, controlar é tão vital quanto respirar.
3 - Equipes que só funcionam com “dedo-duro” – empresas que ainda contratam pessoas para vigiar quem “trabalha ou não”.
4 - Procedimentos ultrapassados – manuais bonitos que não servem para problemas que ninguém previu.
5 - Colaboradores que priorizam agradar o chefe – jogam no lixo a visão do cliente e o propósito da empresa.

O futuro da gestão: do restritivo para o expansivo

A liderança moderna exige que o gerente deixe de ser restritivo e passe a ser expansivo:

Desenvolver autonomia para decisões cada vez melhores
Criar círculos inclusivos com todos os níveis hierárquicos
Estimular ideias novas e respeitar quem pensa diferente
Trocar o manual pela flexibilidade criativa
Instigar a equipe a buscar soluções e desafios por conta própria

Quem não fizer essa transição vai ver o cargo de gerente em extinção se concretizar na própria carreira.

Gerente em extinção x Liderança contemporânea: qual lado você escolhe?
O poder efêmero que resta ao gerente tradicional escorre pelos dedos na próxima reunião de conselho.
A liderança contemporânea não resolve problemas das pessoas — ela forma pessoas que resolvem problemas sozinhas.
Você está preparado para o fim do gerente em extinção?
Pergunta direta:

Você está disposto a desapegar do status, do controle e da zona de conforto?
Ou vai continuar reproduzindo um modelo que já morreu?

Se a resposta for sim para a mudança, o cargo de gerente não vai acabar — ele vai evoluir, e você junto com ele.

Quer aprofundar o tema?
Leia também:
→ Cultura da liderança moderna – o que mudou em 2025
→ Como acabar com o microgerenciamento de vez

Precisa de ajuda prática para fazer essa transição como líder ou empresa?

Fale comigo ou conheça os programas da Addestro para líderes que não querem ficar no grupo dos gerentes em extinção.
Deixe seu comentário abaixo: você acha que o cargo de gerente em extinção é inevitável? Qual foi a última vez que você abriu mão de controle para empoderar sua equipe?

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